segunda-feira, 11 de maio de 2009

SERES PULSIONAIS

Quanta energia depende-se para se mover?
O desejo pela qual se move.
Energia vital. Energia mortal.

A vida se mantém viva, através da energia que a mantém.
Um desejo de viver e sentir-se vivo.
A sobrevivencia é algo desejável, pela forma viva que sente prazer por ela. O prazer na vivência e nas suas experiências.
Experiências essas chamadas, saudáveis. Todas práticas que mantém em manutenção a forma viva. As sensações obtidas por essas práticas, são extremamente prazerosas por quem as realiza.
Aquelas a quem, sentir-se vivo e ou melhor manter-se vivo, é uma busca constante.
A vida é inconscientemente prazerosa.
Pulsão de vida.

A morte é sentenciada através da energia que a alcança.
Um desejo de morte ou sentir-se penitênciado.
A mortalidade é presente no momento que, arriscar-se em limites é prazeroso, mesmo sabendo de suas manisfestações prejudiciais. Sensações e ações agressivas à sobrevivência.
O prazer destrutivo e nas experiências em que há um prejuízo à vida.
Experiências prazerosas mas destrutivas.
As culpas são ilusóriamente penitênciadas, através de ações agressivas. Mas a culpa é latente.
A morte é incoscientemente prazerosa.
Pulsão de morte.

Seres pulsionais onde coexistem as culpas e as libertações. A dualidade pulsional, onde uma pode sobressair a outra.
Observando entende-se aonde uma ou outra está presente, ou ambas juntas, nas ações e pensamentos, saudáveis ou destrutivos. Coexistem num só ser. O desejo maior por uma ou outra é o que vai diferenciar a busca do prazer em amar-se ou punir-se.

Atrevo-me aqui a dizer, ainda como estudante dessa área que sou, as pulsões se assim vistas diferenciam-se em, prazer de amor e prazer de ódio.

Seres pulsionais, prazer somos nós seres humanos.

Tatiana Viana de Oliveira