segunda-feira, 23 de abril de 2012

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"Amor se conjuga amando"

Não acredito em pessoas de falas feitas de palavras repetidas para um mundo, jogadas ao vento.
Que de tanto usarem o mesmo 'verbo'... de tão verborrágicas, já não se importam com seu significado e muito menos o verdadeiro porque de conjugá-lo.
Personagens canastrões e suas falas decoradas sem sentido, que se criam sob falso enredo de autor copista.




Prefiro pessoas que se concretizam, se doam nas palavras e constrõem em ações e atitudes, o 'verbo' de tão verdadeiro significado.


Tatiana Viana de Oliveira

"Apaixonar-se"


Quando espera-se que o outro faça com que se apaixone, espera-se em vão,
pois o sentimento tem fonte de dentro para fora, o quanto se tem de de capacidade de investir e do quanto pode oferecer.
O outro pouco pode lhe criar no peito por passe de encantamento o amor,
porque ama-se pelo desejo de amar e ao mesmo tempo pelo quanto de amor deseja sentir.

Ama-se quando se está disposto para investir a si mesmo no outro.
Tatiana Viana de Oliveira

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Criança interior



(texto elaborado sob pesquisa de tema)



“A criança interior”

A criança que fomos um dia. Criança de desejos, sonhos, com ânsia por amor e reconhecimento. Escondida no inconsciente, com lembranças boas e mágoas, esperando que deixemos ela se expressar novamente.

Essa nossa criança ainda teme o abandono, o desamparo e maus tratos.

No inconsciente desta criança é resguardado sentimentos que recebeu e apreendeu do mundo externo, dos outros com os quais conviveu e convive e o que compreendeu dela mesma, de como ela elaborou todas suas vivências, dando a elas caráter sadio, bom, amável ou não tão bom, insatisfeito ou de sofrimento.

Quando em análise, terapia ou mesmo quando se permitindo ouvir a criança que se foi, que se é, a angústia antes sem nome, ou não muito bem compreendida ou reconhecida é aliviada.

O adulto quando busca compreender sua criança interior, se reencontra com o seu verdadeiro eu, libertando-se de padrões negativos que tem sobre si mesmo.

A criança interior faz com que a vontade de aprender do adulto se mantenha ao longo de sua vida.

Quando o reencontro com esta criança se dá, ocorre toda uma revivência e revisão de escolhas, sentimentos e desejos futuros em latência a serem alcançados.

A criança se percebe livre, pois ainda não tem amarras com o erro, ou seja não tem medo de errar, portanto, cai e levanta quantas vezes precisar, sem se preocupar com o medo, com a vergonha ou opinião alheia. A criança experimenta a vida e quer ser feliz agora, fala o que sente sem medo do julgamento.

O adulto que permite que sua criança interior se manifeste não tem comportamentos infantis, mas sim sabe quando dar vazão aos seus anseios, sem ter vergonha de se permitir.

A criança é livre do medo de ser feliz.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Verdade ou Fantasia


Sentimento real

Vivenciado na verdade.


Não sentimento sob verdade inventada.

Alta dose narcisista.

Narciso enamorou-se de si mesmo.

Amar a cópia de si mesmo é fácil.

Narciso, aquele que em si mesmo se perdeu e deixou-se afogar.


Sentimento sem alcançar seu auge.

Que não sabe manter e equilibrar.



Mesmo que verdade inventada doa e pode ter mais dores do que a verdade real. O sofrer é o prazer? A mentira é o prazer?

Ou o prazer é vivenciar?

Sentimento saudável?



Amar é ato de coragem.

‘Sentimento dos fortes’

Ousadia...

Quem ousa desbravar,

Áquele que empenha-se a conhecer,

Ousadia e empenho para

entrar no mundo do outro,

No tempo do outro.

Quem ousa permitir-se.

Somente corajosos se permitem

Serem amados,

E assim, sim, amar.

sábado, 26 de março de 2011

Viver ou existir



...a vida é imprevisível, não sei o dia de amanhã...



Se a vida é curta, então...



Vamos curtir a vida: A vida é curtição. Curtição e prazer também estão incluídos, riscos e vícios, beber todas, experimentar de tudo, não há conseqüências (?), transar loucamente, conhecer várias e várias pessoas*, arriscar-se e colocar tudo de ponta cabeça, sensações só as prazerosas (?), fazer tudo o que der vontade e se for o caso, doa a quem doer. O que eu quero é curtir!

*(ou seria desconhecer mais várias pessoas?).

Vamos dar sentida a vida: A vida é vivência. Verdade e prazer também estão incluídos, beber pra saborear, experimentar consciente, há conseqüências, prazer de relações sinceras, trocas verdadeiras e valorizadas, prezar e conhecer cada pessoa, nem tudo vale o risco, sensações(?) a dor e alegria ambas dão sabedoria, e o que doí em você no outro doí igual, assim fazer o que der vontade se colocando no lugar do outro. O que eu quero é viver!!

Preencher-se de vazio, quantidade, usufruir experiências, cultivar a existência.

ou

Elaborar com verdade, afeto, construir nas experiências, cultivar a vivência.


Quem vive pra viver, vivencia, é vivo.

Quem vive por existir, existe, mas já morreu.

Morrer não é só físico.

O que é viver pra você?


Tatiana Viana de Oliveira

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

"Emoção X Sentimento"



Reflexão sobre a diferença do sentir.

Qual é a diferença? Se existe.

Sensações. Ebulições. Frustações. (Con)Vivência. Construção.

Em definição de emoção e sentimento.

Sendo que amor está no campo do sentimento, e sentimento se difere de emoção. Paixão, excitação, vontade, furor, desejo, inquietude e outras, sendo sensações emotivas.

Emoção é estado excitatório de todo o corpo, estado de ‘furor’ psíquico e corporal. Envolve comportamento, fala e estado físico alterado. A emoção é estado emocional passageiro. Como se tivesse uma ‘função’, ser intensa, satisfazer, dar vazão e passar.

Sentimento é estado afetivo brando, de experiência mais complexa e com elementos mais intelectuais. Envolve mais o psiquismo do que o corpóreo.

A emoção estagia dentro do sentimento, ou seja, se faz presente em momentos, físicos e psíquicos excitatórios, dentro da complexidade do sentimento.

Dado essas elucidações; emoções são intensas e imediatas, sentimentos são brandos e duradouros.

O furor das sensações emotivas serve a necessidade, e sua quietude corporal e psíquica novamente se estabelece após o satisfazer, extingue-se da mesma forma que se iniciou.

O sentimento tranqüilo e complexo em sua experiência, portanto, tem seu desenvolvimento, não nasce por furor, não serve a supressão da necessidade.

Ao tender a relacionamentos com esse conflito, achando que a sensação do furor, de inquietude e excitação causados pela emoção é o que faz um relacionamento ser bom e duradouro, é colocar esse relacionamento fadado ao fim.

A simbiose* e excitação, que possui grande carga narcisista, pode inicialmente fazer com que um relacionamento se inicie, mas por ter carga narcisista, assim que surguem as primeiras diferenças entre o casal, essa simbiose se quebra e dá lugar para insatisfações, cobranças, a paixão passa a ter um perfil de disputa, por ter esse caráter, se dá num tempo limitado.
*Simbiose: Entre pessoas ( de fato diferentes). Simbiose quando há um desejo inconsciente de fusão total entre duas ou mais pessoas, impedindo assim a manifestação da identidade de cada uma.

O que pode ocorrer é a emoção, se bem elaborada, e pela convivência, intelectualização, e pernissão à complexidade, ser transformada em sentimento.

Mas o que mais ocorre é a frustração pós-estado excitatório, em casos de relacionamentos. A expectativa daquela paixão fugaz, que pode estar satisfazendo desejos, que 'parece'completar algo, durar pra sempre, é a causa de frustrações. Um comportamento interrompido.A frustração acontece, pois a falta psíquica já pré-existente (em todos) não é preenchida por esse estado passageiro. Pelo contrário a falta psíquica aumenta.

“Amar é dar o que não se tem a alguém que não o quer”. (Lacan)

Esta frase de Lacan, toca nesse ponto. O amor é algo que nos falta, que não se tem e mesmo assim é algo que se dá. Damos a falta, o que nos falta, e recebemos o ‘dar faltante’, recebemos a falta do outro. Por isso o amor, sentimento, é algo complexo.

Não entramos em relações conscientes dessa falta. Por isso a pergunta, ‘o que você quer dele(a)?’

Essa complexidade não é alcançada em dias, não se preenche ou chega somente de momentos excitantes, se assim, a frustração será fato presente corriqueiramente.

A emoção (paixão) exige satisfação, pede imediatismo, se faz intensa, se molda na necessidade egoísta e se extingue. Quer, mas pouco dá.

O sentimento (amor) não exige, não se preenche de imediatismo, é intenso conforme sua branda construção, duradoura e calma fluidez.

Emoções passam. Sentimentos constroem.

A paixão é como furacão surge forte, com rapidez, e tende a desaparecer ao nada, mas pode causar devastações.

O amor é mar brando, contínuo, leva e traz, tende a imensidão, e se dá na contemplação.

Tatiana Viana de Oliveira



"Raros Momentos"

Desde pequena sinto...
Lembro de fatos e pessoas.
Pessoas muitas vezes mais do que de fatos. Percebia...
Percebi que pessoas são raras.
Era uma viagem de férias.

Ainda hoje vêem a mim essa mesma sensação. O sentir...Ao fim da viagem, indo embora do lugar, comecei a chorar, sem muito entender naquele momento o real porquê. Pensava que aquela sensação e o choro seriam porque sentiria falta daquelas pessoas. Pessoas que conheci ali mesmo, bons dias...
Outras vezes, mais velha me percebi com essa mesma atitude.Comecei a entender o porque.
Reconheci e encontrei, fui reconhecida e encontrada.
Aquelas pessoas que conheci talvez nunca mais as veria, mas elas estariam ali...
Mesmo não estando, estariam...

As pessoas continuam comigo, na minha existência.
A falta presentifica a ausência. A presença que falta.
As pessoas que conheci, com as quais aprendi, com outras muito sorri, por causa de umas me magoei, de quem gostei, amei...
Viveriam pra sempre na minha mente.
Aprendi que sou também por elas, vivem em mim, em minha história.
“O homem se reconhece, se percebe no outro, na vivência com o outro”.
Compreendi o porque dessa sensação. E essa sensação tem algum sabor de saudade, misturado com um pouco de dor e bastante afetividade, e a lembrança muitas vezes com tanto de carinho.
Esse entendimento é sublime.

O raro e único momento.
“Observar o homem de fora é a crítica e a saúde do espírito. Porém não para sugerir, como Voltaire, que tudo é absurdo. Mas para sugerir, como Kafka, que a vida humana está sempre ameaçada e para preparar, pelo humor, os momentos raros e preciosos em que acontece aos homens se reconhecerem e se encontrarem”. (Maurice Merleau-Ponty , 1948 – “Conversas”)
Pessoas são realmente raras. Pessoas e seus momentos são únicos.
Realmente único, nunca voltará, mesmo que a tentativa de reprisá-lo se dê, estará em outro novo momento e em outra vivência. E será invivenciável por outra pessoa.
O porque da sensação que sinto...

Valorização, da unicidade da vida e das pessoas que nela estiveram e estarão.

Tatiana Viana de Oliveira

sábado, 30 de outubro de 2010

FINITUDE

FINITUDE
Viver ou desviver eis a questão.

Quantos anos você tem?
Lembra aquele dia quando tinha 15 anos que...
Aquela festinha em que tinha 5 anos quando...
É... o tempo voa. Quantas vezes dizemos isso? É bem comum.
E perceptivamente pode ser mesmo que o tempo ‘voe.’

Quantos anos você acha que vai viver?

Tomo este assunto para explorar, depois de um comentário de um professor que nomeou por teorias, a situação a qual eu já vinha questionando e tentando refletir, a finitude.
Característica de todo ser vivo, que por estar vivo convive com a finitude (morte).
Os seres vivos têm o tempo limite para esse viver, e até hoje não se tem notícias de um ser vivo infinito, portanto, todos têm dentro de sua espécie seu tempo ou ciclo determinado de vida, em alguns casos estendido pela fisiologia privilegiada ou encurtado por motivos variados.

Uma pessoa que viverá 80 anos terá 960 meses, você com 28 anos já viveu 336 desses.
Quanto tempo ainda terá dentro da sua finitude?
Parece bastante ou que foram poucos anos?
Tão jovem ou não?

Quando nos damos conta de nossa finitude, tudo o que buscamos tende a ser mais representativo e autêntico.
O homem percebe a necessidade de melhor pensar sobre suas escolhas, sendo que elas englobam (consomem) mais ou menos, darão mais ou menos, significância para sua existência.
Mas outros podem olhar pra essa verdade e pensar ao contrário, refletirem de certa forma, sendo que se o tempo é limitado, o melhor é aproveitar os momentos sem pensar, mesmo que nada dê significação contribua à sua vida.
Viver sem significação? 'Desviver'?

Sendo que as escolhas tendem a fortalecer um lado mais que o outro, refiro-me a pulsão de vida e pulsão de morte*, ou seja, escolherá por atitudes que contribuam e/ou fortaleçam essas pulsões. (para melhor entendimento ler em obras psicanalíticas)

Como seria pra você o viver bem e aproveitar a vida?
Sabendo de suas escolhas como você dá significância para sua existência?

Quando o homem nega essa verdade, tende a sentir-se imune a riscos, tende a fantasiar a sua infinitude e assim não dar atenção ao que faz com seus momentos, vida.
Pode-se ver isso em fatos cotidianos cada vez mais comuns em noticiários, como imprudências com a vida, drogas e substâncias, violência, desrespeito com a própria e a vida do outro, desapego emocional, entre tantos outros fatos, não há a busca por rumos, sejam profissionais ou mais ainda pessoais.
É o famoso deixo a vida me levar.
E levará mesmo...o tempo levará a vida.

Todas as escolhas que tendem a não ter profundidade, significação ou envolvimento maior, consomem de forma aleatória o tempo de vida.
Sejam escolhas essas momentâneas ou muitas vezes que visam a duração de anos, e se feitas sem profundidade e entrega, causam vazios maiores do que já antes existentes.

Hoje em dia visivelmente são extensos os exemplos, como o citado (ver fim do texto*EX), que é a desqualificação de envolvimento e vivência, o que ocorre perceptivamente da mesma forma em casos de relatos após sexo casual e relacionamento casual, e também, má escolha profissional, atitudes pessoais sem desempenho ou sem visão futura.

A pessoa busca resolver a sua falta* psíquica que o acompanha por toda vida, por isso, quer, consume, busca, sejam objetos, bens, pessoas e parceiros, tentando completar-se e preencher esse vazio.
Quando o indivíduo nas suas escolhas não dá significação, e quanto mais assim o fizer, mais ainda essa falta psíquica terá a percepção inconsciente aumentada. Gerando, após o momento vivido de forma não significativa, ‘vazios’ maiores, o que pode causar problemas psíquicos.

Sobre a finitude,
A primeira vista, pode parecer um tanto funesto pensar sobre isso.
Mas reflito e assim questiono se não será o contrário. Pensar sobre a finitude é dar maior valorização e importância à vida.
Viva de forma significativa, não se preencha ainda mais de vazios, sua existência pode ou não ser profunda e realmente viva...
Se assim a escolher...

Há somente a possibilidade de algumas alternativas.
Uma escolha anula a outra.
Mesmo se houver tentativa de refazer a escolha anterior, nunca será a mesma, pois ocorrerá em outro momento e assim será uma outra e nova escolha.
Se vive-se na perspectiva infinita nada é autêntico.
Quando se dá conta da finitude, há pressa.

* Ex:
Como comentado em aula, abriu-se discussão: Micareta (como um exemplo que se estende a todas experiências de tipo parecidas).
Por comentários e declarações de pessoas(com exceções), o comum nesse e vários outros tipos de eventos é o maior número de pessoas beijadas. Nesse exemplo, quantificação de pessoas beijadas, se forem 45 (número relatado numa declaração) foram 45 momentos vazios dentro o olhar da finitude, pois não há significação nessa atitude.
Um exemplo realmente pequeno e até engraçado, mas pode dar uma tênue discussão e reflexão sobre o assunto aqui exposto, ou seja a consciência ou não.

Tatiana Viana de Oliveira

*Mais sobre experiência da finitude ver Heidegger
*Breve textos sobre pulsões, ver mais em obras psicanalíticas completas.
Eros e Tânatus (Vida e Morte)
Os conceitos de pulsão de vida e pulsão de morte concebidos por Freud foram importantes para a construção da teoria psicanalítica, pois proporcionou um novo entendimento sobre os registros do inconsciente, ampliando os estudos e concepções sobre o psiquismo humano.
http://estudandopsicologia.wordpress.com/2009/07/06/pulsao-de-vida-e-pulsao-de-morte/
http://www.scielo.br/pdf/agora/v5n1/v5n1a07.pdf

quarta-feira, 21 de julho de 2010

"Reverência ao destino"

http://www.youtube.com/watch?v=Y72XaZfs8Uc

(vídeo completo do texto com som e texto)

Fácil.
Difícil.

Fácil é ditar regras. Difícil é segui-las.
Falar é completamente fácil...
Difícil é sorrir com vontade de chorar,
ou chorar de rir de alegria.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Ser colega...
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é sentir a energia transmitida.
Ouvir a consciência...
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é entregar a alma.

Recortes de trechos do texto
"Reverência ao destino"


quinta-feira, 29 de abril de 2010

HUMANOS

HUMANO X D - EX - VALORES

O quanto tem de ‘humano’ há nas situações que vemos ao nosso redor?

O material humano parece estar menos valioso.

Parece estar dissolvido nas relações.

O homem está se dando um caráter descartável.

Sociedade do descartável.

Onde o lucro, o ter, o poder, o satisfazer-se momentaneamente nas relações, tem mais valor do que crescer como humano, relacionar-se em profundidade ou estar em conjunto evoluindo no social.

As relações demonstram isso, o quanto se faz da outra pessoa, um material de posse, ou em muitos casos como outro elemento qualquer a sua volta, e o objetivo é a satisfação própria imediata.

O homem de hoje parece esquecer, que só é homem, e só consegue existir se for em cooperação com o outro e também com o coletivo.

Preocupar-se com o semelhante, é um olhar maior sobre si mesmo. Já que é semelhante, sente, pensa e se ressente da mesma forma.

Sabemos em tudo por nós mesmos, o quanto dói na outra pessoa, mas a importância que se dá a isso hoje em dia, é totalmente desvalorizada.

O homem no entanto, se destrói pelas suas atitudes impensadas, sem se conscientizar, de que quando faz do outro ‘descartável’ está se colocando dessa mesma forma.

Um ciclo pessoal e social.

Todo um contexto social é envolvido nisso sim, mas esse contexto é feito pelo próprio homem. Os ‘desvalores’ humanos estão em todos os níveis sociais. O que é visto são as conseqüências espalhadas, por dentro e por fora.

Já que o que está fora, é reflexo do que está dentro.

Se as relações externas estão desvalorizadas, internamente o desvalor é grande também.

Por onde anda o respeito?

Por onde estará a consideração?

Onde foram colocados os bens mais nobres?

Aonde vive(sobrevive) o humano?

Tatiana Viana de Oliveira